sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Não Consigo Sentar !!! Pode ser um Cisto Pilonidal.


A lesão é causada pela pressão de um agente físico, químico, eléctrico, radioactivo, dentre outros. Definindo como aquele que agride! Quando um certo tecido é exposto a uma lesão, suas células armam-se pra responder a esse estímulo, que dependendo do grau de agressividade pode tornar suas funções irreversíveis.


O cisto pilonidal se desenvolve numa região entre os glúteos, acima do cóccix e sacro. Muito é falado sobre as causas, como do próprio pêlo crescer de fora para dentro, e aí gerar um ninho "cisto" e sofrer todo o desencadeamento de ativação da inflamação. Mas ressaltando um pouco mais antes mesmo da inflamação, um dos fatores que geram essa lesão, é a pressão local pelo simples gesto de posição de assento. Essa patologia é conhecida também como a doença de Jipes, pelo fato dos soldados viajantes durante a segunda guerra mundial, passarem várias horas sentados, e muitas vezes pressionados pelas manobras forçadas dos jipes.


Essa pressão, prejudica o tecido, levando a muitas células epiteliais a entrarem em apoptose e serem renovadas, mas a prática de passar horas e horas sentado na mesma posição, propicia aos tecidos dos glúteos a ficarem em estado de isquemia (falta de perfusão sanguínea) acarretando a uma hipóxia celular. Sem O2 no tecido, é completamente impossível a célula ter o seu funcionamento normal. De inicio ela pode se adaptar, mas se a lesão persistir, o tecido processará onconse e desencadeará uma necrose local, junto com todos os mecanismos de reação da inflamação.


Apresentam edema, vermelhidão, dor, rubor, debilidade no andar prejudicado pela incapacidade de mover a coluna no baixar e no levantar, exclusivamente pela complexidade da regial sacral (Final da coluna). Observando-se tambem pêlos e saídas ou não de líquido purulento.


O tratamento é a base de antibióticos, mas o procedimento ideal é a cirurgia local, para retirada do abcesso purulento, dos pêlos, das paredes do cisto e cauterização da região.


Émerson de Oliveira.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Mal de Alzheimer, mas o que isso tem haver com o que vou comer hoje?





O mal de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é a forma mais comum de demência. Esta doença degenerativa, até o momento incurável e terminal, foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. Esta doença afeta geralmente pessoas acima dos 65 anos, embora seu diagnóstico seja possível também em pessoas mais novas.
Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única, mas existem pontos em comum, por exemplo, o sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de estresse. Quando a suspeita recai sobre o Mal de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. As suas funções motoras começam a perder-se e o paciente acaba por morrer.
O consumo de alimentos do tipo fast-food pode elevar o risco do desenvolvimento do Mal de Alzheimer, sugere um estudo sueco. Ratos de laboratório receberam uma dieta rica em gordura, açúcar e colesterol - representando o valor nutricional de lanches do tipo "fast-food" - durante nove meses e desenvolveram alterações no cérebro associadas aos estágios preliminares da doença. "Ao examinar os cérebros destes ratos, nós descobrimos uma mudança química que não é diferente da encontrada no cérebro com Alzheimer", disse Susanne Akterin, do Centro de Pesquisa do Mal de Alzheimer do Instituto Karolinska, em Estocolmo.
A inclusão de fruta e vegetais, pão, trigo e outros cereais, azeite, peixe, e vinho tinto, podem reduzir o risco de Alzheimer. Algumas vitaminas como a B12, B3, C ou a B9 foram relacionadas em estudos ao menor risco de Alzheimer, embora outros estudos indiquem que essas não têm nenhum efeito significativo no início ou desenvolvimento da doença e podem ter efeitos secundários. Algumas especiarias como a curcumina e o açafrão mostraram sucesso na prevenção da degeneração cerebral em ratos de laboratório.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mal_de_Alzheimer
http://www.centrovegetariano.org/Article-192-Fast-food%2Bpode%2Bviciar.html
nickmartins.com.br/.../?tag=mal-de-alzheimer

postado por: Alexsandra Souza

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O QUE É A DOENÇA DE HODGKIN OU LINFOMA DE HODGKIN?

O QUE É A DOENÇA DE HODGKIN OU LINFOMA DE HODGKIN?

A doença de Hodgkin, ou linfoma de Hodgkin, pertence a um grupo de neoplasias denominadas linfomas. Linfoma é um termo genérico para designar os carcinomas que se desenvolvem no sistema linfático. A doença de Hodgkin, um linfoma pouco comum, representa menos de 1% de todos os casos de cancro nos EUA. Os outros carcinomas do sistema linfático denominam-se linfomas não-Hodgkin.
Para compreender a doença de Hodgkin, é útil conhecer as células normais e o que lhes sucede quando se tornam cancerígenas.
Na doença de Hodgkin, as células do sistema linfático tornam-se anómalas e começam a dividir-se e a crescer a um ritmo demasiado rápido e de forma descontrolada e desordenada. Devido às suas características, o linfoma de Hodgkin é considerado uma neoplasia.
Dado que o tecido linfático está presente em diversas regiões do organismo, a doença de Hodgkin pode ter origem em praticamente qualquer parte. Esta doença pode ocorrer num único nódulo linfático, num grupo de nódulos linfáticos ou ainda noutras partes do sistema linfático, como a medula óssea ou o baço. Este tipo de cancro quando se dissemina, fá-lo de forma relativamente ordenada: de um grupo de nódulos linfáticos para outro. Por exemplo, se a doença de Hodgkin surgir em nódulos linfáticos do pescoço alastra primeiro para os nódulos situados acima das clavículas e só depois para os nódulos linfáticos debaixo dos braços e no tórax. Por fim, pode disseminar-se para qualquer outra parte do organismo.

SINTOMAS

Os sintomas típicos da doença de Hodgkin são os seguintes:

  • Inchaço indolor nos nódulos linfáticos do pescoço, axila ou virilha
  • Febre recorrente inexplicável
  • Suores nocturnos
  • Perda de peso inexplicável
  • Comichão
DIAGNÒSTICO

Se houver sinais que possam sugerir a presença da doença de Hodgkin, é fundamental para além da história médica e do exame físico do doente, a realização de exames auxiliares de diagnóstico, nomeadamente: análises ao sangue, radiografias, Tomografia computorizada- TACs, Estudo por emissão de positrões- PETs, biópsias da medula óssea .

O exame físico inclui a palpação dos nódulos linfáticos do pescoço, axilas ou virilhas para verificar se estão inchados. O exame físico deve ser complementado com a realização de outros exames que produzam imagens do interior do corpo, tais como:


Tratamento

A doença de Hodgkin pode ser tratada com:
  • Quimioterapia
  • Radioterapia
  • Transplantação

Em geral, a doença de Hodgkin é tratada com quimioterapia ou radioterapia, ou ainda, uma combinação de tratamentos.

RECUPERAÇÃO E PERSPECTIVAS

Quando os médicos falam sobre a sobrevivência ao cancro, podem utilizar o termo remissão, em vez de cura. Embora muitas pessoas com a doença de Hodgkin sejam tratadas com sucesso, os médicos utilizam o termo remissão porque o cancro pode reaparecer. É importante discutir a possibilidade de recidiva (reaparecimento) com o médico.

REFERÊNCIA

http://www.roche.pt/sites-tematicos/infocancro/index.cfm/tipos/linfoma-hodgkin/


Postagem: Pedro Antonione




sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

HANSENÍASE TEM CURA!



A hanseníase é uma doença crônica infecto contagiosa, causada pela Micobacterium leprae, afetando pele e nervos, podendo comprometer várias regiões do corpo, afetando especialmente as extremidades. Nos braços os locais mais afetados são os cotovelos. O melhor local de ser retirar a linfa para análise laboratorial é na orelha, região de fácil acesso e menos dolorosa. Quando não tratada a doença debilita e deforma o paciente, privando-o a viver socialmente.
Mesmo em tempos mais remotos... como A.C, essa doença já assolava a humanidade, deixando uma marca assustadora e totalmente preconceituosa. O tratamento em nossos dias é poliquimioterápico.

HANSIENÍASE TEM CURA!

O diagnóstico precoce, o tratamento e o acompanhamento médico poderão impedir o aparecimento de deformidades como em casos de mutilação de membros. Mas após iniciar o tratamento o paciente tanto é tratado como é incapaz de infectar outras pessoas. Essa é uma grande vantagem para o diagnóstico rápido.

Suspeitas: Manchas brancas ou rosadas, ou até mesmo avermelhadas e que apresentem insensibilidades. Por isso se tem a importância de testes de toques com agulhas descartáveis e esterilizadas ou até mesmo superfícies quentes colocadas nas regiões lesadas, se o paciente não perceber alterações e não manifestar resposta nervosa e suscetível a dor, é necessário encaminha-lo urgentemente a uma unidade de saúde mais próxima para o acompanhamento clínico.

O tratamento é gratuito, seguro e apresenta êxito. Então se desconfiar... é melhor logo tratar!

Maria de Souza.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Beber, Cair e... Se não levantar?



Nesse período de carnaval o consumo de álcool foi imenso, e seus efeitos variam de pessoa para pessoa. Certo organismo pode ser mais forte a ação do etanol, mas já se sabe que se considera alcoolizado indivíduos que ingeriram a taxa a partir de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue. Por incrível que pareça, duas cervejas ou duas doses de bebidas destiladas já são necessárias para perda da realidade, e abertura para sensações de prazer e depressão do controle mental. O álcool inibe a gliconeogênese, privando a produção de glicose, maior fonte de energia para o metabolismo do corpo. A falta de glicose causa uma hipoglicemia (taxa diminuída de glicose) apresentando sinais como: Tremores, ansiedade, nervosismo, Palpitações, taquicardia, Sudorese, calor, Palidez, frio, languidez, Pupilas dilatadas.

É por isso que se beber, cair e NÃO levantar, pode ser um estado de coma alcoólico, em que o alcoolizado fica completamente debilitado, hipotente. E sucessivos eventos desses podem gerar perda de funções neurológicas e comprometimento do fígado, causando hepatopatia, progredindo até para uma cirrose.

O álcool gera uma sensação de calor; aumenta a saliva e o suco gástrico e o uso frequente pode gerar lesão no estômago e gastrite crônica. (FONTE: Farmacologia, 3a.ed., Ed. Guanabara Koogan, 1997, p.520. FIGURA: capa da Revista Plantão Médico - Drogas, Alcoolismo e Tabagismo, Ed. Biologia e Saúde, RJ, 1998)

Émerson de Oliveira.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Falha da Bomba de Sódio... E agora?



O metabolismo necessita de energia, na ausência de ATP (Adenosina Trifosfato), vários distúrbios podem ocorrer, principalmente a desregulação da bomba de Na-K que é um mecanismo vigilante, selecionador, que se coloca de prontidão na grande membrana plasmática. Essa bomba expulsa sódio e acolhe abertamente íons potássio para dentro da célula. Isso para garanti um potencial elétrico celular, variando entre repouso e potencial de ação, promovendo sinapses nas interações neurônios e resposta muscular. Envolve também reações bioquímicas para o bom desempenho metabólico, mantendo assim todas as funções do tão complexo corpo humano.

Que responsabilidade desse bomba hem? E se o ATP resolve tirar férias? Será que o
vigilante continuará com suas comportas trabalhando harmoniosamente?

A verdade é que se essa bomba falhar a concentração de sódio (Na) dentro da célula aumenta. Cada molécula de sódio entra com moléculas de água (H2O) e a capacidade do compartimento interno da célula fica em estado crítico, resultando em edemas.
O tamanho da célula aumenta, fica arredondada levando ao crescimento, palidez e turgidez do órgão. O extravasamento de potássio (K) para o meio extracelular pode causar hipercalemia, induzindo a disfuncionalidade de tecidos finos excitáveis como nervos e músculos.

Émerson de Oliveira

Fonte:http://www.pathology.com.br/metodos/mecanismos_lesao_celular.htm
http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/126/potassio-hipocalemia-e-hipertensao

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Tratamento com ácido tricloroacético parece fornecer um tratamento eficiente e seguro de lesões celulares pré-cancerosas no ânus

Investigadores americanos num estudo publicado na edição online do Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes, realizaram um tratamento com ácido tricloroacético para fornecer um tratamento eficiente e seguro de lesões celulares pré-cancerosas no ânus.
A neoplasia intraepitelal anal (NIA) é o nome dado as alterações pré-cancerosas do ânus. A NIA é estratificada em NIA I, NIA II e NIA III de acordo com a sua severidade. O estudo envolveu 54 homens, 35 (64%) dos quais eram VIH-positivos.
O ácido tricloroacético a 85% tópico é recomendado como tratamento de 1ª linha para as verrugas genitais. O estudo envolveu 54 homens, 35 (64%) dos quais eram VIH-positivos. Foi-lhes fornecido quatro tratamentos com ácido tricloroacético a 85% em intervalos de duas semanas. O tratamento foi considerado bem sucedido se a NIA II/III se resolvesse ou regredisse para NIA I. Também era considerado um sucesso se a NIA I se resolvesse. Os doentes eram seguidos em intervalos regulares durante um ano após completarem o seu tratamento e monitorizados para a recorrência de lesões.
Dos 28 doentes com NIAII/III confirmadas, 32% tiveram uma resolução completa das suas lesões e 29% uma regressão das suas lesões para NIA I. Isto levou a uma resposta de 61% ao tratamento.O tratamento com ácido tricloroacético levou à resolução das lesões em 73% dos indivíduos com NIA I na linha de base. Os doentes VIH-positivos com uma ou duas lesões tinham uma maior probabilidade de ter uma resposta com sucesso ao tratamento do que os que tinham três ou quatro lesões (p = 0.01).
Os investigadores estão encorajados por estes resultados e sugerem que o tratamento pode ser de primeira linha para doentes com NIA. Concluíram dizendo, “são necessários estudos maiores, prospectivos e aleatórios para determinar a eficácia do ácido tricloroacético para o tratamento da NIA em comparação com outras modalidades de tratamento e em última instância para reduzir o risco de progresão da NIA para cancro invasivo.”


Anuscopia de alta resolução (HRA)
foto-documentação de uma área de baixo
grau de neoplasia intra-epitelial anal (LGAIN).



Referência

Singh JC et al. Efficacy of trichloroacetic acid in the treatment of anal intraepithelial neoplasia in HIV-positive and HIV-negative men who have sex with men. J Acquir Immune Defic Syndr (online edition), 2009.

Postagem: Pedro Antonione

Hebe Luta Contra o Câncer Com Otimismo!



Mesmo tendo conhecimento da gravidade da doença, Hebe se põe de prontidão para as próximas sessões de quimioterapia. Já é sabido que a fé e o otimismo faz bem... Cura!
" Sempre vendi saúde, não desisto, eu acredito no meu Deus, e acho que ele está do meu lado!" Hebe Camargo
Lesão em peritônio pélvico
Visualizado pelo procedimento de Laparoscopia
Fonte: www.reproducaohumana.com.br

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

CARCINOMA SEROSO PAPILÍFERO PRIMÁRIO DO PERITÔNIO


De rara incidência, mas de relevância atual devido vitimar a apresentadora Hebe Camargo, o carcinoma seroso papilífero primário do peritônio é um tumor maligno, que atinge a membrana serosa do peritônio, com alterações apartir de células epiteliais formando nódulos de até 0,5 centímetros. Promove metastase pela capacidade de interação com outros tecidos. O peritônio serve como uma bolsa que garante a fixação de uns orgãos e mobilidade de outros e por essa interação, de fato, a doença pode progredir invadindo as visceras da região abdominal e pélvica. O paciente aprenta dor abdominal e pode sinalizar edemas locais, pelo acúmulo de líquido provindos da ruptura de membrana.

Um exame eficaz para o diagnóstico é a Laparoscopia, que proporciona uma visão da patologia através de uma incisão na região umbilical através da agulha de Veress que injeta CO2 na parte interna, esse gás tem a capacidade de criar um espaço entre a parede abdominal e as estruturas abdominais. É introduzido então uma microcâmera onde pode-se visualizar as lesões com perfeição através de um monitor.

O tratamento é desgastante, mas com 80% de bons resultados, e essa sobrevida é sem dúvida a razão dos pacientes se submeterem as sessões de quimioterapias com duração de 4 a 5 horas num intervalo de 21 dias cada.

Emerson de Oliveira